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23 de março de 2015

A MÁFIA DA DOENÇA : ALIMENTÍCIA, MEDICINA E INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


Assim como criamos benefícios, também 
criamos malefícios com a ciência 
[Dan McCoy, 1936-, Photographer 
(NARA record: 2389842) 
(U.S. National Archives and Records Administration)/Wikimedia Commons]


Doenças degenerativas: o que a ciência ocultou de você
Apesar dos incríveis avanços da ciência e da tecnologia, certas questões essenciais foram relegadas pela ciência e pela medicina. Entenda os porquês


É um fato que a nossa sociedade acostumou-se às doenças

Hoje as questões da saúde humana estão, em grande parte, voltadas ao estudo dos vírus e das infecções, ao controle das doenças cardiovasculares, do diabetes, da osteoporose, e ficamos na expectativa de alguma vacina ou panaceia milagrosa que cure definitivamente doenças como o câncer, a AIDS, o Mal de Alzheimer e outras.
A medicina deixou os cuidados com a saúde e as orientações para uma vida saudável – coisas que outrora eram as bases da verdadeira medicina e dos grandes médicos – em detrimento de focar-se no extermínio de micro-organismos.
Hoje, tutoriada pela indústria farmacêutica, a medicina tornou-se mais uma ferramenta para os grandes laboratórios venderem remédios, do que a ciência de orientar para a saúde e curar doenças.
Mas, mesmo sendo responsável por muitos desvios da verdadeira prática médica, a medicina contemporânea não é a única culpada pela má saúde média da população mundial.
Ampliando as lentes e o conhecimento
As nações que se desenvolveram associadas ao gigantesco processo de industrialização global pós-Revolução Industrial criaram sociedades complexas, fundamentadas na ciência moderna, a qual supunha ter estabelecido as bases para o entendimento e o controle dos processos físicos e biológicos, incluindo a saúde humana.
O extraordinário desenvolvimento científico e tecnológico habilitou as nações a edificarem um mundo novo, proporcionando, inclusive, novas condições de moradia e saneamento ambiental para milhões de pessoas, o que, junto com o descobrimento e o desenvolvimento dos antibióticos, praticamente eliminou as graves epidemias infecciosas.
Além disso, possibilitou uma ampliação incrível das pesquisas sobre o universo, tanto no aspecto microscópico, através das pesquisas dos micro-organismos e do mundo subatômico, como no macroscópico, através da astronomia e da astrofísica: o homem moderno passou a enxergar a vida minúscula que povoa o mundo e que também o habita (bactérias, vírus, anticorpos, fungos etc), mas também retirou os olhos do pequeno planeta em que habita para redimensionar-se dentro de um vatíssimo e absolutamente complexo cosmos.
A ciência ampliou suas lentes e o seu conhecimento, tornando visível o que outrora apenas pousava no campo da especulação e das hipóteses, e, ao mesmo tempo, instrumentalizou o homem para lidar com boa parte das instâncias materiais da vida e interagir voluntariamente para o controle e o direcionamento dos processos, afim de manipular as diferentes matérias, obter bens e o domínio sobre a vida.
A partir do controle e uso dos rios, da energia elétrica, dos processos químicos, das brilhantes técnicas cirúrgicas, da manipulação genética e até das assombrosas viagens interplanetárias, o homem vem ganhando domínio sobre os processos materiais em praticamente todos os âmbitos da vida.
E é por isso que à ciência contemporânea é dado o aval máximo e o posto de orientadora e de lider em relação aos rumos e decisões que regulam e dirigem as sociedades contemporâneas: nós a coroamos como a governante de nossas vidas e destinos.
Mas, se a ciência tem dirigido tão bem as nossas escolhas e rumos, opinado e atuado tão eficientemente para o nosso progresso em tantas frentes, porque as doenças degenerativas continuam se alastrando e aumentando e a ciência médica tem sido tão ineficiente em previní-las e saná-las?
A resposta é complexa, desagradável e difícil de ser admitida, mas serve às pessoas sérias, aos cientistas íntegros e aos profissionais da saúde que realmente amam o que fazem: a mesma ciência que proveu as sociedades de incalculáveis conhecimentos e tecnologias valiosas, vem cegamente arruinando-as com tantos outros conhecimentos aparentemente corretos e tecnologias aparentemente positivas, mas que são, na verdade, erros graves (intencionais ou não) e enganos que vêm gerando sérias consequências.
Não é novidade que os pesticidas, o uso maciço de hormônios e antibióticos, as radiações nucleares, os transgênicos e outros tantos elementos criados pela ciência produziram graves danos aos seres humanos e efeitos devastadores para o planeta.
Porém, ainda existe uma outra questão crucial que, apesar de ter sido “martelada” e alertada com veemência por higienistas, naturalistas, bons médicos e cientistas idôneos durante décadas, não foi até hoje assumida completamente pela comunidade científica e nem pela indústria alimentícia, por óbvios interesses financeiros: o refinamento e o “beneficiamento” dos alimentos industrializados como causa essencial das doenças modernas.
Essa questão é tão fundamental para a saúde que chegam a ser criminosas as omissões das autoridades sanitárias, da indústria alimentícia, dos cientistas e da própria medicina a esse respeito. Isso porque a alteração dos alimentos durante esse processo de transformação industrial empobrece e/ou deforma as caracteríscas originais de muitos alimentos de tal forma que praticamente todas as doenças degenerativas, como o câncer, o diabetes, os problemas cardíacos, a hipertensão, a osteoporose, as cáries, os problemas ortodônticos, a obesidade, a síndrome metabólica, os distúrbios hormonais femininos e outras, têm suas causas na alimentação moderna.
Não importa o quanto se combatam essas doenças e o seu avanço com remédios, porque suas causas estão na alimentação disfuncional. Não importam quantas pesquisas sejam feitas para entender as causas microbiológicas do câncer, seja ele de pele, intestinal, de próstata, ou outros, a maioria se deve a uma profunda desorganização funcional do metabolismo, devido a carências nutricionais e intoxicações químicas crônicas advindas dos alimentos industrializados (Claro que existem questões emocionais severas também associadas ao câncer, mas mesmo essas são desconsideradas pela ciência oficial).
Descobertas nesse sentido foram feitas por grandes e imparciais cientistas. Suas constatações e descobertas são claras, lógicas e, muitas vezes, simples e evidentes, mas devido à ameaça que essas descobertas representam para o status e para os ganhos de muitos cientistas, assim como para a ambição de muitos empresários e industriais ligados à produção de alimentos, suas pesquisas e descobertas foram ocultadas, desacreditadas, ou mesmo impedidas de serem amplamente divulgadas para o público.
Nós vamos abordar algumas dessas pesquisas e descobertas – algumas das quais fascinantes – nos próximos artigos, e pretendemos oferecer recursos corretos e biologicamente ideais para o saneamento de algumas dessas doenças degenerativas.

A indústria farmacêutica e a perpetuação das doenças
Para a indústria farmacêutica e uma parte da medicina e dos médicos as doenças se tornaram uma fonte inrterminável de lucros e enriquecimento

A indústria farmacêutica pretende alcançar em 2015, somente no Brasil, um mercado de R$ 110 bilhões, segundo estudo do IMS Health (ProjectManhattan/Wikimedia Commons)

A distorção dos princípios e da ética da indústria farmacêutica e de boa parte da medicina 
Hoje, a maioria das pessoas está descontente com os resultados da medicina convencional, e isso tem fundamentos.
A medicina moderna baseia-se na ciência experimental, que está fundamentada no “método científico”, o qual integra em si os conceitos e princípios da física newtoniana, do cartesianismo e do empirismo moderno. Disso resulta uma medicina que tem uma base filosófica materialista e utiliza os experimentos, a análise, a lógica, a dedução, as leis da física e os cálculos matemáticos para formar uma visão do ser humano, de suas doenças, dos métodos terapêuticos e da cura.
Apesar do grande conhecimento físico sobre o corpo humano gerado pela medicina moderna e dos sucessos na aplicação dos recursos terapêuticos para o tratamento das doenças, seus princípios e sua metodologia resultaram numa visão árida, incompleta e fragmentada do ser humano.
Essa visão materialista encara o ser humano como um ser puramente biológico, vivendo dentro de um ambiente material e relacionando-se através de seus instintos e produções psíquicas. Suas produções psíquicas são consideradas apenas como subprodutos de suas reações bioquímicas.
A partir dessa visão, em geral, desconsideram-se os significados emocionais e existenciais da vida do paciente, e as relações entre a sua mente e o seu corpo na formação de suas doenças são praticamente desprezadas. Isso ocasiona uma perda do sentido integrado do indivíduo com os vários aspectos de sua vida e impede uma compreensão sábia e inteligente sobre as reais causas de suas doenças por parte do médico – que devido a isso é incapaz de tratá-lo em profundidade, mediante os métodos corretos.
Além disso, como a medicina moderna desumanizou-se e desespiritualizou-se – perdendo parâmetros e princípios humanos, espirituais, integrativos, holísticos e mesmo éticos -, ela também degenerou-se, submetendo-se e até associando-se às grandes multinacionais farmacêuticas, criando uma “indústria da doença”, onde o foco não é mais a pessoa, mas sim a doença e o remédio. É por isso que hoje o foco da medicina e da farmácia modernas não é mais a busca da saúde humana, mas sim a pesquisa de remédios e de métodos para tratar doenças e oferecê-los continuamente aos doentes.
Gerou-se um ciclo vicioso de criar remédios e terapias para as doenças, sem buscar as causas fundamentais das mesmas, que normalmente estão nos conflitos psicológicos dos indivíduos. Consequentemente, as doenças humanas e suas curas reais ficaram em segundo plano, e, devido ao interesse financeiro e a ignorância, toda a ênfase foi dada à pesquisa dos remédios químicos.
Segundo um estudo da IMS Health – empresa que fornece informações, serviços e tecnologia para o setor de saúde no mundo – a indústria farmacêutica pretende alcançar em 2015, somente no Brasil, um mercado de R$ 110 bilhões. Já, no mundo, em 2011, o mercado farmacêutico alcançou cerca de U$ 950 bilhões.
Os gráficos e relatórios da IMS Health mostram um interesse evidente em lucros, mostrando as posições das empresas farmacêuticas dentro do ranking mundial de vendas de remédios etc. Ítens como o “Top 20 de produtos globais” e “Melhores empresas de vendas nos EUA” evidenciam claramente não as pesquisas sobre a saúde, sobre a cura de doenças e o bem-estar humano, mas a ganância que está por trás, por exemplo, do interesse no crescimento e no aumento de vendas em relação às 20 doenças que afetam mais as pessoas nos EUA (“Top 20 classes terapêuticas”).
É chocante, mas real: as doenças são vistas a partir da perspectiva da venda de remédios; são vistas como fonte permanente de lucros e enriquecimento, e como meio para o sucesso na escalada do mercado global.
O que fazer a partir desse cenário?…
As pessoas precisam aprender sobre o seu próprio organismo e sobre o que é ser saudável. Precisam educar-se sobre a sua saúde, sobre os meios naturais de tratar-se e curar-se e sobre as boas práticas para a saúde. E, quando for preciso, buscar os bons médicos e terapeutas que têm uma visão humana e integrada das pessoas, e que usam meios naturais e alternativos para o tratamento, a cura e o restabelecimento da saúde.
Mas, precisamos ser cuidadosos, porque também nos meios ditos alternativos existem pessoas ambiciosas e embusteiras, e por isso, precisamos usar a nossa sensibilidade e inteligência para discernir entre os bons e os maus médicos e terapeutas.
Em geral, os médicos e terapeutas mais doces e humanos, que não cobram exorbitâncias e que são interessados e atentos em nós e na resolução de nossos problemas, são os realmente bons.

É chocante, mas real: as doenças são vistas a partir da perspectiva da venda de remédios, são vistas como fonte permanente de lucros e enriquecimento, e como meio para o sucesso na escalada do mercado global" 

Alberto Fiaschitello é terapeuta naturalista e cientista social

O Dr. Sydney Bush desenvolveu um meio de reverter a arteriosclerose, que pode ser confirmado por meio de fotografias da retina (Robert Walker)

A máfia da doença: alimentícia, medicina e indústria farmacêutica

Assim que se lê “a prevenção é melhor que…”, se pensa na cura para alguma coisa. Mas nos últimos 50 anos, “cura” se tornou uma palavra suja no ramo farmacêutico. “A cura é algo muito caro” é a crença comum. Como isso corresponde à situação real?
Fortes incentivos financeiros apoiam prolongar o tratamento o quanto possível. A prevenção farmacêutica está limitada a vacinas. Elas são destinadas a preservar as pessoas de eventuais tratamentos de doenças.
Enquanto o escorbuto é uma fonte definida de 100 doenças – incluindo as doenças fatais mais comuns em jovens e adultos -, o governo do Reino Unido não tem entusiasmo em prevenir o escorbuto e não paga pela vitamina C dos pacientes. Nem é provável que a política de saúde nos EUA faça algo diferente.
As vacinas são imensamente lucrativas – e controversas. A vacina MMR combate sarampo, caxumba e rubéola. Mas o médico pioneiro Fred Klenner descobriu que seus pacientes infectados com caxumba, sarampo ou mononucleose podiam retornar às atividades normais 24 horas após tomarem doses de vitamina C, que fossem toleráveis aos intestinos.
Ele não usou a expressão “toleráveis ao intestino”. Esse termo foi bolado por outro notável médico, o falecido Robert Cathcart III, MD, que era um ávido aluno de Klenner. Como Klenner, o Dr. Cathcart foi um marco da honestidade médica. Ao considerarem a tolerância do intestino, Cathcart, assim como Klenner, descobriram que quase qualquer infecção comum podia ser curada, independente de ser um vírus fatal, veneno de cobra ou bactéria.
Quantos morreram desnecessariamente de infecções SARM (Staphylococcus aureus resistente à meticilina)? Procure no Google por “Bush, MRSA, Biant” para ver meus artigos no British Medical Journal (BMJ) sobre este assunto.
Como a indústria farmacêutica reage a isso? Isso é ignorado. A máfia farmacêutica (a aliança entre as indústrias farmacêutica, médica e alimentícia) produz uma lista sempre crescente de produtos químicos em nossa alimentação.
Margarinas são feitas com óleos artificiais, produzidos originalmente pela indústria de tintas, algumas vezes contaminados com níquel; certamente um exemplo de alimentos processados que somos aconselhados a evitar. Parece que a margarina é duvidosa para a saúde, mas algumas chegam a usar a imagem de um coração para promovê-las.
Ainda que alguns bioquímicos [que trabalham produzindo margarinas] evitem que a margarina tenha contato com suas peles, ela é exibida junto à manteiga em supermercados, o que é uma piada. Ela não precisa de refrigeração. Colocá-la ao lado da graxa de sapato seria mais adequado. Após um mês, a manteiga é consumida pelo mofo. Já os microrganismos – como o mofo – rejeitam a margarina.
Promovida para a prevenção de doenças cardíacas, a margarina contém óleos insaturados que são ditos como redutores de colesterol plasmático. Mas que os radicais livres causem doenças cardíacas (Dr. Denham Harman, Lancet, novembro de 1957), isso não preocupa os fabricantes. Harman disse que esta hipotética cura para doenças cardíacas pode ser “pior que a doença”.
Meus artigos no BMJ são ignorados. Eu me ofereci para verificar as arterias da retina daqueles que tomam estatinas para o tratamento do colesterol. “Evitar danos falando sobre os excessos” [cometidos pelas pessoas] é um objetivo digno, eu escrevi. Mas falar isso é uma ameaça para os bilhões de dólares feitos com a droga mais rentável da história.
Claramente, eu provei meu ponto. Soluções finais para tratamentos (ou seja: curas) são atualmente inaceitáveis. As curas custam muito caro [para tais indústrias: farmacêutica, médica e alimentícia].

O Dr. Bush pratica optometria no Reino Unido. Seu website é:
LifeExtensionOptometry.org

A desonestidade da indústria farmacêutica
Sem ética alguma, a indústria farmacêutica omite dados de suas pesquisas e induz as pessoas a consumirem remédios ineficazes ou danosos.

Depois de tantos testes com medicamentos, quanta sujeira foi varrida para debaixo do tapete? (FDA graphic by Michael J. Ermarth/Wikimedia Commons)

Para saber se um remédio ou tratamento é eficaz, realizam-se testes aleatórios controlados. O medicamento testado, um placebo ou outra droga, é ministrado aleatoriamente aos participantes. Nem os pesquisadores nem os participantes sabem quem tomou o quê. Monitoram-se os sintomas, os efeitos colaterais e outros indicadores. Depois de certo tempo, o pacote é aberto e ficamos sabendo o que tomavam os diferentes participantes. No entanto, embora muitas pessoas (geralmente os fabricantes) digam que há muita pesquisa por trás de uma substância, geralmente a pesquisa publicada só conta parte da história.
Há pouco tempo, os resultados das pesquisas com a sinvastatina e a ezetimiba, utilizadas nos Estados Unidos para reduzir o colesterol, tiveram de ser extraídos à força dos laboratórios que as produziram. Foram precisos dois anos para que os fabricantes entregassem os resultados após a conclusão dos testes. Depois da divulgação das informações, pôde-se entender o porquê da demora: a combinação das duas drogas é ineficaz na redução dos sintomas de doenças cardiovasculares. Estudos posteriores apontaram resultados negativos.
A indústria farmacêutica deseja publicar só as pesquisas que apoiem o uso dos medicamentos e que deixem de lado os resultados negativos. Existe uma expressão para esta prática: ‘viés de publicação’.
O ‘viés de publicação’ já existe há décadas, mas só há pouco tempo membros da comunidade científica tomam providências para acabar com ela. Um passo importante neste sentido foi a decisão dos Estados Unidos de que as análises de drogas sejam registradas num banco de dados central, antes ou durante a análise. Assim, o estudo é registrado, e se os resultados misteriosamente ficarem ocultos, isto poderá ser questionado.
O caso de um antidepressivo

É natural perguntar como é possível que muitas drogas ganhem reconhecimento com base no ‘viés de publicação’. Pesquisadores honestos estão dispostos a enfrentar esta questão e reavaliar o uso de medicamentos baseados no que foi publicado, e também no que foi omitido.
Em 12 de outubro, o British Medical Journal divulgou um caso em seu website: pesquisadores alemães decidiram avaliar as informações publicadas e omitidas sobre o antidepressivo reboxetina, medicamento relativamente novo.
A reboxetina ajuda a manter os níveis de noradrenalina no cérebro, substância que, conforme se crê, melhora o humor, e é semelhante aos antidepressivos mais comuns.
Pesquisas publicadas anteriormente mostram que a reboxetina é mais eficiente que o placebo nos tratamentos da depressão. Seu uso foi autorizado em muitos países europeus, inclusive no Reino Unido e na Alemanha, desde 1997.
No entanto, os pesquisadores descobriram que mais da metade das informações sobre a reboxetina deixaram de ser publicadas. Ao se avaliar todas as informações, concluiu-se que a reboxetina é similar ao placebo, mas causa mais prejuízos à saúde. Os pesquisadores concluíram que a reboxetina é “um antidepressivo ineficaz e potencialmente prejudicial”. No entanto, seu uso foi autorizado na Europa há mais de uma década.
Os autores da análise observaram que, no Reino Unido, o Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica (INSEC) descreve a reboxetina como “superior ao placebo e tão eficaz quanto outros medicamentos usados no tratamento da depressão”.
Nos Estados Unidos, a reboxetina foi autorizada a princípio, porém depois se revogou sua licença. A diferença em relação a países da Europa sugere que as autoridades americanas possuíam mais informações nas quais basearam sua decisão, ou talvez possuíssem diferentes critérios para conceder licenças.
Estas discrepâncias e este flagrante exemplo de ‘viés de publicação’ inspiram desconfiança. A boa notícia é que pelo menos um grupo de pesquisadores não se conforma em trabalhar apenas como mandam os investidores da indústria farmacêutica, mas realmente se esforçam por alcançar a verdade. Com certeza, encontraremos muito mais sujeira nos próximos anos ao levantar apenas um pouco o tapete.

O Dr. John Briffa é um médico de Londres e escreve sobre saúde, com interesse em nutrição e medicina natural. Seu website é Drbriffa.com

Fonte: Epochtimes

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